Pesquisa: Recolocação Profissional

domingo, 13 de junho de 2010


O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo para pessoas que buscam a recolocação profissional na medida em que seu formato abrange cada vez mais exigências a respeito dos perfis e vagas a serem preenchidas por estas pessoas, então chamadas de "candidatos". Neste cenário, emerge mais uma possibilidade de atuação para psicólogos, pedagogos e profissionais de RH, a exemplo de fornecer a este mercado de mão-de-obra disponível, orientações sobre elaboração de currículo, conduta em processo seletivo e recolocação profissional.
Todo comportamento, de acordo com a Análise do Comportamento Humano e a filosofia do Behaviorismo Radical de B.F. Skinner é selecionado por sua conseqüência e é fruto da relação entre sujeito - ambiente. Por tanto, nesta linha de raciocínio podemos afirmar que o (s) comportamento (s) de se recolocar no mercado de trabalho é selecionado por suas conseqüências, na medida em que empregados, acabamos por ter acesso a diversos reforçadores positivos e generalizados como dinheiro, atenção, status profissional e social, dentre outros estímulos reforçadores conseqüentes ao exercício de um cargo ou função no ambiente organizacional, além de ser paralelamente, fruto de uma relação (sujeito - ambiente), na medida em que a recolocação depende das ações do sujeito ( ter um bom currículo, ter feito cursos, sair a procura de emprego, confeccionar um currículo, etc.) e do ambiente (Empresa ter acesso ao perfil do candidato, investir em fontes de recrutamento, entrevistar o candidato, oferecer uma vaga atrativa, etc).
As Organizações vêem se posicionando firmemente quanto as suas necessidades. Basta passarmos na porta de uma agência de empregos que logo daremos de cara com as exigências:
A) Segundo grau completo à pós - graduação cursando;
B) Informática usuário à avançado;
C) Experiência acima de 1 ano na função;
D) Resida próximo;
E) Conhecimentos específicos;
F) Idiomas;
G) Etc.
Mas em nenhum momento, ou raramente, estamos presenciando que estas Organizações investem em algum movimento para orientar, conscientizar, informar ou preparar este mercado de mão-de-obra.
O primeiro passo é elaborar um bom currículo, não há um modelo certo, o importante é que seja objetivo completo e coerente com a função que você vai pleitear. Se você tem experiência na área administrativa e na área de vendas, é aconselhável que possua 2 perfis de currículo: 1 para vendas e 1 para área administrativa

A recolocação profissional pode ocorrer por diversas relações sujeito - ambiente:

> Candidato - Indicação
> Candidato - Organização
> Candidato - Agências de emprego
> Candidato - Sites de empresas
> Candidato - Empresas de recolocação
> Candidato - Organizações sem fins lucrativos
> Candidato - Cooperativas
> Candidato - Trabalho Informal
> Candidato - Agente de Integração
> Candidato - Núcleo de Estágios da escola / Universidade
> Etc.

Com este levantamento, a primeira coisa a se fazer (considerando que o seu currículo já está de acordo com o seu perfil profissional) é verificar em qual (is) situação (ões) o candidato se enquadra. O currículo quando está em nossa casa, em nossa gaveta, ou ainda nem foi impresso, diminui a probabilidade de participarmos da fase de recrutamento das empresas e conseqüentemente dos processos seletivos. Atualizá-los e cadastrá-los em um maior número possível de empresas é o 2º passo para alavancar a sua recolocação.

Em um 3º momento, é ficar sensível a nossa postura em fases de entrevistas e dinâmicas. Toda profissão tem o seu mau profissional. Em RH não é diferente, ainda temos na área de Recrutamento e Seleção profissionais que deveriam ser reciclados e atualizados, porém, o que eu chamo de ficar "sensível" a nossa postura em entrevistas e dinâmicas é que o fato de uma elevada freqüência de reprovações pode dar dicas de que alguma coisa que estamos fazendo não está legal. Todo mundo que já foi em uma entrevista de emprego ouviu a frase: "A Gente te liga". Quando você não receber esta ligação, entre em contato com a empresa, não com o objetivo de dar uma bronca pela não ligação, mas sim para obter a título de desenvolvimento, o seu feedback. Precisa estar em dia com o check lista:
A) Aparência;
B) higiene pessoal;
C) Apresentação e comunicação;
D) Postura;
E)Etc.

Em um 4º momento, usarei como referência o livro “metacompetência” de Eugênio Mussak, onde em determinada parte do livro, o autor nos repassa a importância de estarmos sempre distantes de sermos profissionais acomodados e buscar um desenvolvimento pessoal e profissional constante. Esta 4º etapa visa mantê-lo atualizado as tendências do mercado. Hoje, você pode ser um bom profissional e ter um bom currículo, amanhã ou daqui a alguns anos, pode ser que você precise de reciclagem e atualizações.

Finalizando, não há um mapa ou bula mágica que garanta a recolocação, o que há são orientações de condutas que aumentem a probabilidade futura da sua recolocação. Quanto mais respostas emitir, mais conseqüências você gerará. Estas conseqüências certamente retroagirão de alguma maneira em seu repertório comportamental.

Projeto para Recolocação

Deve-se iniciar preparando o espaço para execução de um projeto, quando seu superior lhe designa um projeto, uma meta, ou algo do gênero você utiliza seu espaço para se concentrar a alcançar o objetivo, desta forma você deverá agir quando o assunto é seu novo emprego, pois mais importante que apresentar um resultado para seu superior é gerar um resultado para sua carreira profissional, assim sendo monte uma home office em sua casa, de preferência um computador (não precisa ser uma super máquina, tendo Word e possibilidade de acesso à internet é o suficiente), acesso a internet por banda larga (150 kpbs já supre a necessidade), e uma impressora. Caso esteja desemprego estipule um horário de trabalho em prol de sua recolocação, o ideal é usar o horário comercial, das 08:30 h as 18:00 h com horário de almoço, bem com o projeto é só seu, será você mesmo quem estipulará as metas a serem alcançadas, nas metas estão:

=> Quantas prospecções diárias devem ser feitas;
=> Quantas visitas à empresa, envios de currículos devem ser feitos;
=> Quantos contatos com amigos devem ser efetuados (networking);

Poderia elencar muitas mais ações que podem ser desenvolvidas em prol de sua recolocação, mas abaixo friso algumas de suma importância:

=> Quando ocioso não fique em casa, se comunique, converse com pessoas, conheça novos lugares, apareça, lembre para ser lembrado;
=> Aproveite todas as feiras, cursos, simpósios, treinamentos, palestras, principalmente quando estes não exigem custos;
=> Estude suas antigas agendas, seu networking é seu maior patrimônio, mas saiba utilizar, não vá apenas buscar um emprego, vá re-encontrar amizades e a cada encontro angarie novas indicações de pessoas que contratam ou influenciem para contratar;
=> Fique atento(a) a internet, ela é o maior centro de informações;
=> Estudo uma boa e ética consultoria de recolocação para que seu projeto de recolocação possa ser mais assertivo.

Não esqueça de elaborar um ótimo currículo, antes da versão final faça uma biografia de sua vida profissional, é cansativo e ao mesmo tempo prazeroso e isto ajudará a lembrar de seus resultados.

Bem, o principal é que você não meramente procure emprego, mas sim faça um planejamento estratégico para esta busca, o que impactará em sua próxima proposta de trabalho.
Outplacement
É uma solução profissional, elaborada com o objetivo de conduzir com dignidade e respeito os processos de demissão nas companhias. É um sistema de ganha-ganha, que busca o beneficio de todos os envolvidos.
Os Serviços de outplacement, no início de seu desenvolvimento, eram somente oferecidos em países mais desenvolvidos. Com o advento da globalização, a solução se tornou um produto altamente procurado, e a prática de outplacement passou a ser mais procurada e oferecida em outros mercados. Os países que, anteriormente, eram imunes a mudanças na estrutura organizacional, passaram a estar expostos as mesma práticas comuns no primeiro mundo. Começaram a ocorrer fusões e aquisições, reengenharias e reestruturações, reorganizações e reduções de efetivo em busca de mais lucratividade em uma economia aberta e competitiva. Esta mudança na ordem mundial não trouxe apenas novas oportunidades ao mercado mas também novos desafios, empresariais e profissionais, característicos deste novo mundo que se formava. No Brasil, em meados da década de 80, as soluções de outplacement passaram a ser mais conhecidas, com o surgimento das primeiras empresas nacionais prestadoras deste tipo de serviço. Em meados da década de 90 começaram a chegar ao Brasil as primeiras empresas multinacionais do ramo, aumentando a competitivedade deste mercado. Hoje, no Brasil, este tipo de serviço conta com diversas empresas, nacionais e multinacionais, alem de profissionais e consultores autonômos, que dentre outros serviços oferecem soluções diversas de gestão de talentos, dentre elas o Outplacement.

Headhunter
O que é um Headhunter?
Headhunter ou caça-talentos é uma pessoa ou um grupo de pessoas ou empresas especializadas na procura de profissionais talentosos ou gestores de topo. A remuneração de um headhunter é geralmente uma percentagem do salário anual inicial do indivíduo recrutado. A sua participação nos processos de recrutamento pode ser importante quer para o candidato, quer para a empresa recrutadora, pela análise e identificação concreta das necessidades desta última.
Headhunter: como se tornar interessante para eles?
Entre outras coisas, o profissional precisa ter uma boa formação acadêmica, experiência de mercado e bom desempenho no emprego atual −
SÃO PAULO – A recuperação econômica, aliada à Copa do Mundo de Futebol, está aquecendo o mercado e levando o consumidor às compras. Como consequência, as empresas estão contratando mais, o que aumenta a chance de alguns profissionais serem abordados por headhunters. Assim, surge a pergunta: como se tornar interessante para eles?
De acordo com o headhunter e presidente da Junto Fast Recruitment, Ricardo Nogueira, para se tornar atraente aos olhos de um headhunter, o profissional precisa ter uma boa formação acadêmica, fluência em idiomas - em especial o inglês - e experiência de mercado.
Além disso, alerta Nogueira é essencial manter-se atualizado. “É interessante notar que a pessoa se preocupa em manter-se atualizada, especialmente quando ela não teve oportunidade de cursar um bom colégio, uma faculdade de ponta e ela busca fazer cursos de pós-graduação em instituições de qualidade”, diz ele.
Emprego atual

Ter um bom desempenho no emprego atual também conta pontos ao ser avaliado por um headhunter. Isso porque, explica Nogueira, a pessoa que se destaca na empresa em que está trabalhando acaba chamando atenção fora da companhia.
“Não importa o que faça, o profissional deve sempre entregar o melhor, acima do esperado. Se a chefia não o reconhecer, certamente os colegas estão vendo e se tornarão boas referências para ele”, afirma.
Por outro lado, a pessoa deve tomar o cuidado para, ao ser reconhecida, não esquecer de dividir o mérito com a equipe e para não aparecer de forma exacerbada. “As coisas acontecem naturalmente. Se a pessoa passar do limite, ficará com a imagem de que faz qualquer coisa para aparecer e isso não é visto com bons olhos”.
Visibilidade

Para que um profissional seja abordado por um headhunter, além de ter características interessantes, ele necessita ter visibilidade.
Dessa forma, é importante ter um bom networking, o que não significa conhecer centenas de pessoas, mas sim conhecer pessoas que realmente possam agregar valor à carreira.
Além disso, é necessário prestar atenção às redes sociais on-line, sobretudo ao Likedin, já que os headhunters costumam observar esses ambientes. Por isso, alerta Nogueira, é preciso pensar bem nas conexões e no que irá colocar nestas redes.
Quem o headhunter busca?

Por fim, vale lembrar que os headhunters geralmente buscam profissionais que possam ocupar cargos de nível gerencial em diante. Porém, diz Nogueira, isso não significa que alguém que esteja em outro patamar da carreira não possa ser abordado por este profissional.
No mais, destaca o especialista, é preciso esclarecer que não há um limite de idade para que uma pessoa seja abordada por um headhunter, pois mais do que ter uma determinada idade, o essencial é que o profissional tenha energia.






Bibliografia:http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/recolocacao-profissional/39247/
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/orientacoes-para-recolocacao-profissional/21618/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Headhunter
http://www.administradores.com.br/informe-se/informativo/headhunter-como-se-tornar-interessante-para-eles/32735/

Doenças laborais



Apesar de chamar menos a atenção do que os acidentes de trabalho, as doenças laborais são grandes responsáveis por afastamento de trabalhadores de seus cargos.
Dentro das empresas existe uma área responsável pela orientação na prevenção dos acidentes e das doenças laborais, a CIPA, área na qual, normalmente, trabalham muitos pedagogos, eles procuram conscientizar e educar os trabalhadores a exercerem suas funções da forma correta e menos danosa para a saúde possível.
Dentre as doenças mais comuns destacam-se:
•LERLesão por Esforço Repetitivo
•DORTDistúrbios Osteomuscular Relacionado ao Trabalho
(relacionados aos ossos e músculos).
•Problemas de Vozrouquidão, nódulos nas pregas vocais, etc.
•Alergias irritações relacionadas a alguma substância que o trabalhador entre em contato na execução de seu serviço.
•Síndrome de Burnout Depressão, distúrbios afetivos, insônia crônica, incapacidade produtiva, confusão mental e cansaço freqüente.
•Dores Cervicais e LombaresAtingem os ombros, as costas, o pescoço, etc., causadas por questões posturais.
•Síndrome do ImpactoInflamação dos tendões e músculos do ombro, pescoço e joelhos.
O palestrante também nos falou sobre uma área empresarial chamada de Ergonomia, que estuda as adaptações necessárias nos móveis e objetos utilizados no trabalho.
Algumas opções para o tratamento e prevenção destes males são os Terapeutas Ocupacionais e profissionais de educação física, em conjunto com pedagogos, que apliquem Ginástica Laboral.

Entrevista com uma Pedagoga Empresarial


Nome: Patrícia Ferreira Aquino Idade: 38 anos Empresa em que trabalha: Banco Safra

1. Quando e em qual faculdade você se formou? O que a fez escolher o curso de pedagogia?
Eu me formei em 1997, na faculdade Sumaré. Escolhi pedagogia porque já possuía o magistério, sofri certa influência por parte da minha mãe que também é professora. Após terminar o magistério eu parei de estudar por um tempo, quando tive meu filho Theo, quando ele fez mais ou menos três anos voltei a estudar, e tenho que admitir que o curso de pedagogia foi a minha escolha pois era um dos cursos mais acessíveis financeiramente, e felizmente, foi ele quem abriu portas para que eu fosse admitida em meu atual emprego.

2. Sabemos que o ramo educacional se desvalorizou muito nos últimos anos. Esse fator te influenciou na escolha de trabalhar em uma empresa?
Realmente a profissão é muito desvalorizada pela sociedade, mas eu sempre soube que o meu perfil não era o ideal para lidar com crianças, embora as adore, não tenho muita paciência. Sempre soube que gostaria de trabalhar com pessoas mais velhas, a alfabetização de adultos foi uma das alternativas que me agradavam, mas o destino “trabalhou” a meu favor, logo após me formar eu senti a necessidade de entrar no mercado de trabalho novamente, então entreguei meu currículo a uma amiga que já trabalhava lá no Safra e logo fui chamada para fazer uma entrevista, comecei como auxiliar de escritório e como sabiam que eu tinha pedagogia ma “encaixaram” no setor de RH.

3. Ao longo da sua formação acadêmica você já partiu para a área empresarial, ou também esteve envolvida no ramo docente?
Então, como já citei foi tudo muito ao acaso em minha carreira; fui contratada como auxiliar de escritório, e uma grande colega me aconselhou a fazer alguns cursos, na época eu nem conhecia o ramo da pedagogia empresarial, afinal este é um ramo que está em ascensão só agora, eu comecei a me aperfeiçoar em outras coisas como informática e línguas. Já na sala de aula eu só estive para concluir meus estágios do magistério e da faculdade.

4. Ao longo de sua carreira na empresa qual foi o seu maior desafio? Você já conseguiu vencê-lo? Aprendeu algo com isso?
Os desafios surgem diariamente, e o RH é um dos setores mais agitados de uma empresa, porque se lida diretamente com os funcionários, que são seres humanos, cada qual com suas peculiaridades. Mas, penso que o meu maior desafio até hoje foi à primeira vez em que um dos funcionários veio até nós para queixar-se de outro colega que espalhava boatos maldosos a seu respeito, quando fomos dispensá-lo, vimos que se tratava de um senhor de meia idade, que estava na empresa a mais de 18 anos, o senhor caiu no choro e entrou em desespero, afinal eu tinha menos de trinta anos e tinha acabado me tornar uma das encarregadas do setor; fiquei muito mal, me sentindo culpada mesmo, mas o que temos que colocar acima e tudo é o bem estar comum entre os colaboradores para que o trabalho flua bem. E este é um desafio contínuo que nos ensina novas lições sempre.

5. Há quanto tempo trabalha nesta empresa? Durante estes anos qual foi a situação que mais lhe chamou a atenção? Por quê?
Entrei como auxiliar em 97, mas com as contratações diretamente comecei em 2002, mais ou menos, no total estou a doze anos no banco.
Lidar com pessoas é sempre imprevisível e agora não vem nada a minha mente que tenha chamado a atenção em especial.

6. Você acha importante que uma pessoa que deseja entrar na área da pedagogia empresarial se atualize sempre? Quais cursos você recomendaria?
Não só neste ramo, mas em qualquer um, é sempre recomendável que a pessoa esteja sempre se atualizando e se aperfeiçoando. Eu mesma a princípio me dediquei a cursos que não tinham tanto a ver com a minha área, apenas depois que comecei a fazer uma pós voltada para o setor de RH, mas penso que hoje em dia o primordial em qualquer área seja um bom curso de inglês e informática.

7. Alguém já te tratou com indiferença ou discriminação por não a acharem capaz, em razão de sua formação no curso de pedagogia?
Depois de formada eu nunca troquei de emprego, e graças a Deus nossa equipe é maravilhosa, e a formação de cada um pouco importa, temos administradores e uma psicóloga também no grupo, o relevante mesmo é a capacidade individual, mas fora de lá sim, afinal ao citar que sou pedagoga todos já pensam em professor, salários baixos, enfim, todos os tabus envolvidos na profissão.


8. Sabemos que dentre as atribuições do pedagogo está treinar e dar palestras aos colaboradores da empresa. Quanto a você quais são suas atribuições?
O Banco em que trabalho é responsável por auxiliar na gestão de várias filiais, então o treinamento dos novos funcionários, as contratações e aprimoramentos são todos realizados lá, mas eu não sou a única responsável por isso, somos uma equipe que busca sempre o melhor para o desenvolvimento da empresa.

9. Após sua formação surgiram muitas propostas de trabalho como você imaginava? Você fez muitas entrevistas?
Eu não imaginava muita coisa, pois estava parada há algum tempo e só entrei na empresa graças à indicação de uma amiga, que hoje nem está mais lá. Para ser admitida passei apenas por uma entrevista. E com a minha busca por novas aprendizagens, fui aos poucos me aperfeiçoando na área e me desenvolvendo em minha carreira dentro da empresa.

10. Como é o seu relacionamento com os demais funcionários da empresa? Você costuma visitar todos os setores com freqüência?
Bem o nosso relacionamento é bom, cada um se ocupa de suas atribuições, é claro que em toda empresa que é muito grande existem desavenças, mas temos relevado isto muito bem até hoje. Quantos a visitar os outros setores, até que não, pois ficamos meio “isolados” em um andar e os colaboradores é quem nos procuram, ou são convocados.

11. A postura da empresa é mais humanizadora? Como vocês lidam com as necessidades dos funcionários?
Procuramos fazer com que os colaboradores tenham todas suas necessidades atendidas; existe uma caixa de ouvidoria, onde eles podem dar ideias, colocar criticas ou sugestões, além disso, agora, há mais ou menos um ano, transformaram a cobertura em um solário, tem árvores, bancos, é um lugar muito agradável, os funcionários têm adorado, podem ir lá e relaxar, respirar um pouco, é ótimo. Penso que com estas pequenas atitudes as empresas, conseguem melhorar muito a qualidade de trabalho de seus colaboradores e com isso aumentar sua produtividade.

12. Como você acha que um pedagogo deve se portar na empresa? Acha que existe um modelo ser seguido, ou é de extrema importância para o mundo dos negócios inovar?
Acima de tudo deve-se ter uma postura profissional e dar conta de todas suas atribuições com competência, e não pode fingir ser o que não é durante uma entrevista, porque não dá para dissimular por muito tempo e sua máscara acaba caindo, além disso, atualmente antes da contratação utilizamos diversas ferramentas que nos mostram a essência das pessoas já nos testes de admissão. É claro que inovar é importante, mas dependendo do cargo que está aberto, a necessidade pode ser por uma pessoa que saiba cumprir e executar ordens, neste caso o mais indicado é tentar ser o mais honesto possível.


13. Você pretende ir mais além, montar sua própria empresa, ou até mesmo mudar o rumo de sua profissão?
Sim, quero continuar me aperfeiçoando, mas no momento estou muito feliz com minha carreira, trabalho em uma empresa na qual eu realmente amo e acredito, além de jamais me esquecer de que eles me deram a chance de voltar a acreditar que eu era capaz de ser uma profissional competente.

14. Você aconselha aos formandos de pedagogia que façam uma especialização para trabalhar com empresas?
Sim, se for este o perfil da pessoa, não podemos nos esquecer nunca de que a carreira, para que se obtenha satisfação pessoal é necessário que se ame e acredite no que faz.

15. Sabemos que cada dia mais a concorrência e o mercado de trabalho estão exigindo pessoas mais bem preparadas, quais são as suas dicas para ir bem em uma entrevista de emprego?
As dicas são: jamais minta em seu currículo, procure se apresentar bem, sempre limpo, penteado, mas sem exageros, e procure ser o mais natural e relaxado possível.




Obs.: Agradecemos a ajuda da professora Leonice, mãe da patrícia que nos ajudou a entrar em contato com ela.
E também a Patricía que nos cedeu sua foto pelo Orkut e foi muito atenciosa com a gente!!!